
A Rede Musical Solidária – REMUS, mais uma vez, precisa de sua ajuda. Desta vez, lutamos por nosso companheiro Samurai (Edmundo Gonçalves), que se encontra há dias no Hospital Universitário, Centro Cirúrgico n° 1, quarto 10. Segundo o boletim médico, Samurai é diabético e contraiu a Síndrome de Fournier (detalhes em anexo), cujo tratamento (numa clínica particular) e traslado de ambulância requerem a disponibilidade de uma quantia alta, pois o SUS não cobre tais despesas.
Samurai nasceu em Ponta Porã, tem 58 anos e é músico profissional (guitarrista). Sustenta sua família com o que ganha em shows e na noite (bares), mas – como todos sabem – um músico só recebe quando toca e, na impossibilidade de fazê-lo, encontra-se sem recursos. A família, devido ao problema, está com o aluguel da casa atrasado (R$250,00), tal como as contas de água e luz (R$???).
A contribuição pode ser feita com a doação de qualquer quantia, com depósito em conta corrente (Banco do Brasil, ag. 00485, conta corrente 62442-X, cuja titular é Cincerina Gonçalves da Silva, filha do Samurai). Além disso, a família precisa também de fraldas geriátricas (tamanho grande) ou mesmo de cestas básicas. Qualquer contribuição é bem-vinda.
Todas as informações acima e outras mais podem ser confirmadas no Hospital Universitário e com sua esposa, Camila Gonçalves da Silva, no telefone 9904-2027.
Estamos certos de que podemos contar com você.
Agradecemos muitíssimo.
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Entendendo a Síndrome de Fournier
A síndrome de Fournier consiste em processo inflamatório rapidamente progressivo acometendo a região perineal, desde a fáscia profunda até a pele e tecido celular subcutâneo que costumam apresentar necrose. É causada por associação de bactérias aeróbias e anaeróbias e incide mais comumente em indivíduos debilitados, diabéticos e idosos, mas pode atingir qualquer pessoa.
Alguns procedimentos cirúrgicos e urológicos tais como cistoscopia, cateterização vesical e desbridamentos de escaras, comumente realizados em indivíduos paraplégicos ou tetraplégicos, podem desencadear o surgimento dessa grave infecção cuja taxa de mortalidade não raramente ultrapassa 50 %. Os primeiros sintomas são dor e edema (inchaço) na região do períneo, progredindo rapidamente para necrose da pele e tecido subcutâneo. O doente costuma cursar com comprometimento grave do estado geral, febre, desidratação e hipotensão.
Ocorre produção de secreção purulenta fétida que deve ser encaminhada para cultura e exame bacteriológico com o intuíto de conhecer os germes responsáveis. No entanto, o tratamento não pode ser postergado e deve ser iniciado o mais rápido possível com intervenções cirúrgicas que visam a retirada do tecido necrótico e drenagem da secreção purulenta, além da administração de antibióticos. A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) representa tratamento adjuvante extremamente eficaz contribuindo para melhorar as condições locais de hipóxia, destruição bacteriana e recuperação tecidual, obtendo-se redução significativa das taxas de mortalidade.
O tratamento com oxigênio hiperbárico deve ser instituído o mais cedo possível utilizando-se pressões de 2,0 a 2,5 ATA (atmosferas absolutas) com sessões de 90 a 120 minutos. Na fase inicial, até que haja estabilização do quadro clínico, o doente deve ser submetido a duas sessões diárias; em seguida a apenas uma sessão por dia. O número total de sessões dependerá de cada caso.
Dr. Rubens Bedrikow, diretor clínico da
Henshaw Medicina Hiperbárica.
Rua Maria Tereza Dias da Silva 400,
Cidade Universitária 1, Campinas.
Telefone: (19) 3249-0646.
E-mail: drrubens@henshaw.com.br.
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